Nossa história

Como nos conhecemos...

Versão de Mariana: 

Já conhecia Serginho de diversos cercadinhos de coberturas presidenciais. Naquele aperto que o cerimonial de Lula nos deixava, era impossível não conversar com ninguém.

Mas ele começou a dar em cima de mim quando nós estávamos no bar (que hoje é só restaurante, só abre para almoço) Capitão Lima, numa sexta-feira do mês de abril de 2008, quando ele se senta na minha mesa e começa a puxar papo. Enquanto o povo falava um monte de besteiras, a gente conversava sobre jazz e vinho. Aí o enxerido se oferece para me dar uma carona até em casa e eu fui praticamente colada na porta, com medo que ele me atacasse.

Somente em agosto começamos a conversar melhor, ele sempre dava em cima de mim pelo falecido MSN. Até que um dia ele me beijou no saudoso bar Garagem. Na semana seguinte, saímos para assistir um espetáculo de jazz e, um final de semana mais tarde, fomos ao show da banda de uns amigos (Rec Beatles) e... começamos a namorar!

O pedido de casamento veio no meu aniversário de 2011 e foi emocionante. Estávamos em um dos nossos restaurantes favoritos e ele me mostrou as alianças. Comecei a chorar e chamamos a atenção de todos.

Versão de Serginho: 

Quem me conhece sabe que eu sou chato. Chego a ter orgulho disso. Mas nas coberturas de política, meu foco é tamanho que esse nível sobe à enésima potência. Conversar comigo é risco grande de levar um fora. Talvez por isso eu não tenha percebido de cara a presença de Mari.

Em compensação, sentar comigo numa mesa de bar e jogar conversa fora não é uma experiência tão assustadora. Por isso, prefiro dizer que foi assim que realmente nos conhecemos. Num papo descontraído, na calçada do Capitão Lima, a garota de vestidinho preto se destacava no meio de um monte de jornalistas, que se reuniam ali para falar sobre... jornalismo. Ela entendia de jazz, rock, vinho. E ganhou meu respeito quando largou o pau, sem piedade, nos axés, sertanejos e bregas da vida.

Levei alguns meses até convencê-la a sair comigo. A peguei desprevenida - e meio bêbada - no Garagem. Mas nem conto isso como começo, porque o nível etílico embolou as lembranças. Na semana seguinte teve Festival Internacional de Jazz no Teatro Santa Isabel: além de comentar músicas e autores, no pós-show ela tomou a iniciativa de me levar para beber um vinho no simpático Montmartre. Marcou um ponto. Mas sei lá por que capricho, resolvi não tentar nada naquela noite. Deixei só na vontade. Sabe como é...

Deu certo. Fim de semana seguinte tinha show dos amigos da Rec-Beatles no Pedra de Toque. E veio o bote! Começamos a namorar na noite de 20 de novembro de 2008. Difícil foi esperar até pedi-la em casamento quase três anos depois. E quando me decidi, foi uma delícia a reação dela ao abrir o suposto "presente" de aniversário, dando de cara com as "alianças": sorrindo e chorando no salão do Villa Bistrô, chamando a atenção de todas as mesas ao redor.

É assim que eu gosto de Mari. Uma pessoa que nunca reprime o que sente. Autêntica, sincera e emotiva. Tinha que ser minha mulher.

3 comentários:

  1. que lindas as duas versões, achei a cara de vocês! Parabéns aos pombinhos bebês e muito sucesso nessa vida a dois! Bjs,
    Tati

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  2. Muito legal ver duas pessoas se conhecerem e se complementarem! Parabéns!
    Sejam felizes para sempre (perdoem o clichê)!!!

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  3. O que eu achei mais legal é que eu me lembro de quando ela me contou, na época, que aceitou a carona, mas morrendo de medo, colada na porta! hahahahahahah!

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